Virou caso de polícia e a prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Educação, deve anunciar segunda-feira, 15, providências contra a mulher que agrediu uma professora do Infantil V do Centro de Educação Infantil (CMEI) Elizete Aparecida Romagnolli Piveta Assunção, na sexta-feira à tarde.
A agressão física foi praticada por mãe de um aluno do CMEI que fica no Jardim Canadá, próximo ao Tiro de Guerra, na presença de várias pessoas. A mulher agiu com tanta violência que a professora – que não reagiu – chegou a desmaiar e precisou ser encaminhada para um hospital.
Pelo que se sabe até o momento, a agressora tem histórico de violência, e teria batido na professora ao ir à escola tirar satisfação sobre um situação envolvendo o filho dela. Segundo as pessoas que estavam no local, a mulher já chegou disposta a agredir e nem quis saber se o fato envolvendo o filho dela era verdadeiro ou não.
Além de agredir a professora com palavras de baixo calão e fisicamente, a mulher ainda ameaçou que bateria na professora quando ela saísse da escola.
Após atendimento médico, a professora foi liberada e está fisicamente bem, embora abalada psicologicamente.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) está acompanhando o caso, designou uma comissão que ainda na sexta-feira foi ao CMEI colher informações e vai cobrar providências, tanto pela agressão quanto pelo desrespeito a servidor público no exercício de suas atividades.
Sabe-se que são muitos os casos de agressões verbais a professores nas escolas municipais e CMEIs de Maringá, mas no caso do CMEI Elizete Piveta foi agressão física.
O sindicato deve pedir à Secretaria de Educação que a professora vitimada neste caso receba acompanhamento psicológico.
A secretária-geral do Sismmar, Ana Lucia de Araújo, acompanhou o caso e relata informações colhidas no local.
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O CMEI Elizete Piveta Assunção há quase 10 anos conta com sistema de monitoramento com câmeras e as imagens poderão ajudar a polícia e entender essa agressão.