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A Polícia Civil de Marialva instaurou um inquérito para apurar o teor de um áudio de Whatsapp que é atribuído a dona de uma clínica, onde ela relata não considerar a contratação de profissionais homossexuais. A denúncia foi levada ao conhecimento das autoridades na semana passada por uma candidata.
Uma enfermeira, que é lésbica, registrou boletim de ocorrência pelo crime de injúria na terça-feira (12). A denunciante foi ouvida no inquérito que apura o caso. Até o momento, a Polícia trata o caso como racismo.
O nome da dona da clínica não foi divulgado pela Polícia Civil. O processo corre em segredo de Justiça. Conforme a denúncia, a primeira gravação foi encaminhada para a vítima, enquanto um segundo áudio foi direcionado para a pessoa que a indicou para o serviço.
“Se você quiser me indicar técnicos de enfermagem homens, que não ‘seje’ homossexual. Porque homossexual eu não admito na minha equipe, tá? Então, assim, é somente homens, tá? E lésbica também não, tá? Mulheres e homens profissionais da enfermagem”, relatou a suspeita em um dos áudios.
O Maringá Post tenta contato com a defesa da acusada.
