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Vereador chama mãe de “safada” no velório do filho e causa revolta no Paraná

O vereador André Montemezzo (Podemos), de Guaratuba, no litoral do Paraná, voltou ao centro de uma crise política e de imagem após ofender uma mãe durante o velório do próprio filho. O caso aconteceu na terça-feira (7), no sepultamento de Fernando de Souza, de 23 anos, e causou indignação pública.

Josiane Amaral de Souza, mãe do jovem, acusa Montemezzo de tê-la chamado de “safada” e “sem vergonha” na frente de familiares e amigos, como reação a postagens feitas por ela nas redes sociais, onde criticava a suposta omissão do serviço de saúde municipal no socorro ao filho. “Ele falou que eu não tinha que postar nada, que eu não era pra ter falado dele”, relatou a mãe ao portal JB Litoral.

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A reação da comunidade foi imediata. Vídeos e áudios da discussão passaram a circular em grupos de WhatsApp e páginas locais, com duras críticas ao vereador. Em sua defesa, Montemezzo negou conhecer a mãe do jovem e disse estar sendo vítima de uma “campanha difamatória” promovida pela imprensa local. “Isso é invenção da Rádio Litorânea. Estão distorcendo os fatos para me atacar”, declarou ele nas redes sociais.

A mãe afirmou que pretende registrar um boletim de ocorrência nesta sexta-feira (9).

Essa não é a primeira polêmica envolvendo Montemezzo. Em fevereiro, durante uma sessão na Câmara, ele afirmou que o Hospital Regional do Litoral era “pior que um açougue”, gerando indignação entre profissionais de saúde e parlamentares. Também já usou expressões como “isso aqui virou circo” e “tem vereador que só serve pra bater palma”, o que motivou pedidos de retratação.

Outro ponto crítico do seu mandato envolve uma confissão pública de que atuou para impedir a participação de empresas de fora em licitações na cidade. “Tem que segurar esse dinheiro aqui em Guaratuba. Se deixar, São Paulo leva tudo”, declarou em vídeo ainda disponível na internet.

Com a repercussão negativa, o prefeito Maurício Lense (Podemos) retirou Montemezzo da função de líder de governo e pediu apuração das denúncias. A Câmara de Guaratuba, até o momento, não se pronunciou oficialmente.

Enquanto isso, moradores organizam protestos pedindo o afastamento do parlamentar. “Uma pessoa que age assim não pode nos representar”, escreveu uma moradora em uma publicação viral no Facebook.

Em nota, o Cislipa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná) negou qualquer omissão de socorro no caso do jovem e disponibilizou os registros do atendimento para investigação.

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