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Mulher denuncia casal por deformação facial em clínica no Paraná

Mulher denuncia casal por deformação facial em clínica no Paraná

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

A Polícia Civil do Paraná investiga um casal, proprietário de uma clínica de estética em Cascavel, suspeito de causar deformações no rosto de uma cliente após um procedimento estético.

Raquel Roseli Demichei Dornelles procurou a Clínica Revive em junho de 2023 para realizar o procedimento “Sculptra”, que visa estimular a produção de colágeno na pele. Contudo, ela alega que o farmacêutico responsável pela clínica, Tiago Tomaz da Rosa, aplicou polimetilmetacrilato (PMMA) no seu rosto, uma substância não recomendada para uso estético, conforme orientações do Conselho Regional de Farmácia (CRF-PR).

O CRF-PR ressaltou que, embora o PMMA seja aprovado para procedimentos reparadores, seu uso estético é desaconselhado devido aos riscos elevados de complicações, como inflamações e deformidades permanentes.

Após o procedimento, Raquel relatou fortes dores e inchaço no rosto, sendo informada pela clínica de que tais sintomas eram normais. No entanto, ao buscar atendimento especializado meses depois, um exame de biópsia confirmou a presença de PMMA.

Além do impacto físico, a situação afetou significativamente a saúde mental de Raquel, que enfrenta dificuldades no relacionamento e está em tratamento psiquiátrico. O caso está sendo acompanhado também pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A clínica já havia sido alvo de investigações anteriores por irregularidades sanitárias, e outras vítimas também relataram complicações semelhantes após realizarem procedimentos estéticos na Clínica Revive.

Resumo do caso

Informações Detalhes
Local Cascavel, Paraná
Investigados Tiago Tomaz da Rosa (farmacêutico) e Carolina Milanezi Bortolon Rosa (médica)
Acusações Exercício ilegal da profissão, lesão corporal grave
Substância aplicada Polimetilmetacrilato (PMMA)
Data do incidente Junho de 2023
Consequências Deformação permanente no rosto, complicações emocionais e físicas
Órgãos envolvidos Polícia Civil, Ministério Público do Paraná, Conselho Regional de Farmácia
Outras vítimas Denúncias de complicações semelhantes em outras pacientes da clínica
Próximos passos Continuação da investigação e possível responsabilização criminal

*As informações foram dadas pelo G1 Paraná.

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