Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, o Tribunal do Júri condenou a 23 anos e 9 meses de prisão em regime inicial fechado um homem denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado (por uso de meio cruel e de recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
O crime aconteceu em maio do ano passado, quando o réu, agora condenado, levou para um matagal a vítima – uma mulher de 23 anos, mãe de duas crianças – e a assassinou. Em seguida, decapitou e esquartejou o corpo, espalhando suas partes por diferentes locais da mata densa. A cabeça da vítima foi encontrada dias depois por populares embaixo de uma pedra no interior do leito de um rio, e alguns de seus ossos estavam em um cobertor dentro de uma mala de viagem. A motivação do crime não foi esclarecida durante o processo.
O réu já tinha outras três condenações por crimes como roubo majorado e corrupção de menor e, quando cometeu o assassinato, estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica – que rompeu e retirou antes de praticar o homicídio. Ele está detido na Penitenciária Estadual de Ponta Grossa e teve a prisão mantida, de modo que não poderá recorrer da decisão em liberdade.
Com informações do Ministério Público do Paraná (MP-PR).