Teve início na manhã desta quarta-feira, 31, no Fórum Estadual de Terra Rica, sob clima de muita comoção, o julgamento de Nadiro de Souza, acusado de matar a filha, Maria Cecília, de quatro anos, para se vingar da mãe da criança.
Maria Cecília Souza foi encontrada morta em um rio em maio do ano passado. A criança morava com a mãe, Beatriz Silva, que estava separada do pai de Maria Cecília, Nadiro Souza.
O pai conseguiu na Justiça o direito de passar as tardes de folga com a menina e no segundo encontro não devolveu a criança à mãe como combinado.
A mãe entrou em contato com Nadiro pedindo que ele trouxesse a filha. Nadiro enviou uma mensagem de texto dizendo que a criança estava morta e também enviou áudios da criança chorando e fotos.
O réu tentou simular a própria morte, mas acabou preso.
O clima é de comoção na cidade. A mãe de Maria Cecília passou mal e foi medicada.
O réu será ouvido por videoconferência.
O promotor de Justiça, Luiz Henrique Guimarães Hohmann, diz que o julgamento será marcado pela forte emoção e pelo fato de as provas serem robustas e terem sido produzidas pelo próprio réu.
Segundo o promotor, Nadiro demonstra muita tranquilidade. Uma frieza que torna a situação mais chocante. Desde que foi preso, ele não falou sobre o crime.
O Ministério Público pede a condenação do réu pela morte de Maria Cecília, com cinco qualificadoras.
A CBN tenta contato com o advogado de defesa de Nadiro. Não há previsão de encerramento do júri.
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