O caso do atentado contra o baixista do Ultraje a Rigor, Mingau, ganha um novo capítulo com a entrada do polêmico advogado do Estado do Paraná, Caio Percival, na defesa de Pablo William da Silva Mostarda, apontado como suspeito de ser o autor dos disparos.
Foto: Reprodução/Assessoria
Mingau do Ultraje a Rigor levou um tiro na cabeça
O crime, que ocorreu em setembro de 2023, chocou o país e mobilizou a classe artística. Mingau foi atingido por um disparo na cabeça enquanto passava por um ponto conhecido por ser um local de tráfico de drogas na região da Ilha das Cobras.
A audiência preliminar está marcada para o dia 5 de setembro, às 9h, na comarca de Paraty.
Na época, a Polícia Civil afirmou que a região é dominada pela maior facção criminosa do Rio de Janeiro e que o músico teria usado GPS para chegar ao local. A polícia apreendeu drogas, munições e uma pistola Glock 40, que, segundo os peritos, seria a arma utilizada no crime.
“Pablo tem o status de presumidamente inocente e assim deverá permanecer. Não é ele que tem que provar sua inocência, é o Estado que tem o encargo de provar sua culpa. Seja como for, a expectativa é que na audiência o espetáculo acusatório comece a ruir”, explicou Caio Percival.
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Até o momento, os motivos que levaram ao atentado ainda são desconhecidos. A defesa de Pablo, assumida pelo advogado Caio Percival, terá a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos.
Caio Percival é conhecido por ser um advogado combativo. Em setembro de 2022, após uma discussão com um delegado de polícia da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran/PR), ele chegou a ser preso defendendo seus clientes.
O artista de 56 anos ficou internado por quatro meses em um hospital de São Paulo. Mingau teve alta em 8 de janeiro e passou a receber apoio hospitalar em casa, com sessões de reabilitação motora e funcional.